terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bacia Hidrográfica do Zambeze pode conferir benefícios à economia

A melhoria de gestão na prevenção de cheias e estratégias de alerta rápido da Bacia Hidrográfica do Zambeze poderá trazer, a médio prazo, vantagens agregadas às populações locais e a economia do país, disse hoje, terça-feira, em Luanda, o director nacional de Recursos Hídricos, Manuel Quintino.

De acordo com o responsável, que discursava no acto de abertura do processo de consulta nacional do referido projecto, as cheias que se observam nas regiões integratórias à bacia originam perdas humanas e materiais, pelo que a mitigação destes efeitos trariam incalculáveis benefícios a Angola (na região do Moxico) e os outros sete países da SADC que se interligam ao projecto, Moçambique, Botswana, Zâmbia, Congo Democrático, e Tanzânia.

“Em qualquer uma dessas áreas, as cheias são um fenómeno natural frequente e têm causado excessivos prejuízos humanos e materiais”.Por essa razão, todos os países favorecidos pela bacia têm a tarefa de tomar as medidas achadas convenientes para adoptar políticas migratórias, e onde possível, de contenção, para conviver com esse prodígio da natureza, disse o responsável, que falava em representação da ministra da Energia e Águas”, Emanuela Bernardett Lopes.

Manuel Quintino reconheceu haver também alguns esforços a nível da SADC para a conclusão do projecto de sincronização das barragens, e de Angola no processo de elaboração do plano director geral de aproveitamento dos recursos hídricos da bacia do rio Zambeze, numa acção coordenada pelo Ministério da Energia e Águas.

Localizado na província do Moxico, o rio Zambeze é a quarta bacia de África, e interliga oito regiões da SADC.

A consulta nacional visa colher contribuições e abordar questões ligadas a gestão de cheias no país, bem como o desenho de uma estratégia de alerta rápido para a Bacia Hidrográfica do rio Zambeze.

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