quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FERIAS BEM MERECIDAS






Eng.º Téc. Abelardo Messias Afonso Lemba
Meus caros blogueiros durante algum tempo eu não tiro ferias por causa do trabalho quotidiano, mas nunca é tarde para se passar bons momentos em lugares paradisíacos como é o caso da África do Sul se por acaso não postar nada durante este tempo é porque não há mesmo jeito. E podem aguardar, trarei muita novidade para vocês toda as experiências que eu viver será partilhada aqui. 

Obrigado!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Palanca Negra Gigante

Não resiste a emoção que este antílope (raro) me proporcionou ao ver esta imagem, por isso tive que postar essa pic.   

Alterações climáticas provocam mais refugiados do que as guerras


A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, disse hoje, em Luanda, que existem no mundo mais refugiados ambientais do que de guerra e estima-se que na última década mais de dois bilhões de pessoas foram afetadas pelas catástrofes naturais.

Fátima Jardim, que falava nas XIV Jornadas da FESA, como presidente do Comitê Planeta Terra, fez saber que a água transforma a gestão dos recursos hídricos num dos assuntos globais como primeira questão da humanidades, pois determina a paz, progresso universal e o futuro das condições de vida da humanidade.

As alterações climáticas, acrescentou, são consideradas como uma das principais causas que motivam vulnerabilidades sobre os recursos hídricos que já provocam não só alterações no ciclo hidrológico, como na biosfera, condicionando o desenvolvimento e a segurança das nações.

Para ela, hoje a gestão dos recursos hídricos pressupõe não só a apreciação de aspectos multidisciplinares que compreendem questões, hidrogeológicas ecológicas da qualidade da água, ordenamento territorial e o planeamento de critérios de segurança e sustentabilidade para qualificar o ambiente e o desenvolvimento socioeconômico.

“As recentes precipitações no Cunene, Kuando Kubango, Moxico, Luanda e outras províncias do país confirmaram o alto nível de incidência e riscos das cheias e débil gestão integrada dos recursos hídricos, sobretudo, da região do Cunene que ocasionou 22 mil deslocados ambientais, casas destruídas e 85 porcento dos agregados familiares em vulnerabilidade social extrema e insegurança alimentar”, disse.

A escolha deste importante tema identifica a responsabilidade e contínua dedicação da fundação e do seu patrono na abordagem cada vez mais participativa e diversificada das questões universais que contribuem não só para a legitimização dos objetivos e metas nacionais, bem com os compromissos internacionais.

A água, de acordo com a ministra, por existir em quantidades finitas, constitui um dos pilares do desenvolvimento, daí que o respeito a gestão da mesma ser universal e cheia de simbolismos desde o batismo à ciência, pois é indispensável a sobrevivência de todos os seres vivos e uma das componentes essenciais da vida.

A questão da água interpela, disse ainda Fátima Jardim, a humanidade no plano ético, no plano de justiça e de solidariedade, e faz dedicar e abordar assuntos de interesse multidiversificado que se inscrevem em programas temáticos que incluem a economia, ecologia, mudanças climáticas, tecnologia, desflorestação e poluição, encontrando–se a política da água integrada a viabilidade econômica.

O certame está subdividido em quatro painéis e durante os quatro dias, os participantes vão abordar questões como “Água e alimentação visando o fim da pobreza” e “água, saneamento e saúde para todos”.

“Monitoramento de indicadores associados aos objetivos do milênio”, “a água, as alterações climáticas e os desastres naturais”, “os princípios da gestão da água no quadro das alterações climáticas” e “a água, impacto ambiental e cenários de escassez”, bem como “o futuro da política da água e a crise global do ambiente” são outros temas para abordar no certame.

São ainda abordados a problemática do “triálogo interactivo governo, sociedade civil e ciência, visando a mitigação e gestão de catástrofes”, “cooperação para adequada gestão de bacias hidráulicas transfronteiriças” e “preservação de ecossistemas naturais na gestão integrada dos recursos hídricos”.

O papel das águas subterrâneas com reserva estratégia de água”, “a importância dos planos diretores de água e saneamento no êxito da implementação dos respectivos projetos” e “água para energia, energia para água”, assim como o “modelo financeiro para edificação de infra-estruturas de monitoramento hidrométrico, abastecimento de água e saneamento” também estão em debate.

O evento que conta com palestrantes angolanos, portugueses, brasileiros, italianos, ingleses, americanos, alemães, canadenses e espanhóis aborda ainda a “parceria público-privada na gestão da água: Experiências e oportunidades”, “reforma institucional e a regularização como questão fundamental dos serviços de água e saneamento”, “água, reflexos jurídicos de âmbito institucional, nacional e internacional” e o “papel das tarifas dos serviços da água”

Ministra quer universidade mais envolvida nos projectos ambientais


Fátima Jardim falava na cerimónia de apresentação da proposta de projecto sobre o Sistema de Compra de Resíduos não Biodegradáveis, de iniciativa da administração do município do Huambo.

Convidada a dar o seu parecer sobre a proposta de projecto, a ministra louvou a iniciativa e reafirmou que a Universidade José Eduardo dos Santos tem especialistas de várias engenharias que podem e devem dar o seu contributo para a sustentabilidade dos projectos ambientais.

"Há aqui no Huambo muitos especialistas capazes para consultorias e porque não a própria Universidade J.E.S, questionou-se, apelando à direcção, aos docentes e estudantes para que estejam mais próximo dos problemas", reforçou.

A ministra considerou esta proposta de projecto como uma solução dos problemas da província e do país, explicando que prevê separar o lixo, tratá-lo, reutilizá-lo e criar empregos.

"Todos podemos participar neste sistema que pode ser autofinanciado. Como vocês sabem o Presidente da República, José Eduardo dos Santos lançou ao executivo o desafio da aplicação das taxas tributárias, portanto, todos temos que participar", lembrou.

De acordo com a ministra, há necessidade de se generalizar a educação ambiental, para que a sociedade esteja sensibilizada e saiba cumprir com o seu papel.

No encontro, foi também analisada a necessidade de se localizar uma área para a construção do aterro sanitário da província, para tal a ministra sugeriu também que a questão fosse discutida em fórum com especialistas para se evitar erros ambientais.

A Universidade José Eduardo dos Santos, com sede no Huambo, abarca as províncias do Bié e Moxico. Com mais de cinco mil estudantes, foi criada no quadro do decreto 7/09 de 12 de Maio, do Conselho de Ministros. Fazem parte dela, a Faculdade de Ciências Agrárias (cursos de engenharia agronómica e florestal), os institutos e escolas superiores politécnicos, as faculdades de Economia, de Direito, de Medicina Humana e de Veterinária.

Conselho consultivo do Ministério do Ambiente/2010


Os participantes no encontro, decorrido na comuna da Calega, município da Caála, 36 quilómetros a Oeste da cidade do Huambo, apelaram também para o fortalecimento do papel do Ministério do Ambiente na resolução dos problemas ambientais que afligem o país, sobretudo no que diz respeito à gestão ambiental e protecção da biodiversidade.

A aplicação de novas tecnologias e melhoria dos procedimentos de avaliação de impacto ambiental foram também outras das recomendações saídas do encontro, que contou com a participação de técnicos do sector das 18 províncias do país.

Realizado sob lema "a biodiversidade é vida", os delegados recomendaram ainda ao Ministério do Ambiente para que continue a trabalhar na elaboração de legislação sobre questões ambientais, no sentido de proteger os recursos naturais e a reparação dos danos provocados pela degradação do ambiente.

Solicitaram também, entre outras acções, o reforço da cooperação institucional do Ministério do Ambiente para que possa exercer cabalmente o seu papel, com destaque para educação ambiental das pessoas, fiscalização, realização de auditorias, assim como apostar em novas tecnologias.

A reunião analisou, dentre outras, questões relacionadas com a restauração dos parques nacionais e propostas de integração de novas reservas de conservação.

Os diplomas reguladores das actividades ambientais, os mecanismos de fiscalização, o fomento de políticas de sensibilização e educação ambiental estiveram na centro das discussões.

Ministra reitera que qualidade ambiental é prioridade do Governo

Ministra do Ambiente da República de Angola 
A ministra do Ambiente e presidente do comité planeta terra de Angola, Fátima Jardim, reiterou hoje, em Luanda, que a melhoria da qualidade ambiental e de vida dos angolanos é prioridade do Governo e das instituições afins. 

A ministra do Ambiente e presidente do comité planeta terra de Angola, Fátima Jardim, reiterou hoje, em Luanda, que a melhoria da qualidade ambiental e de vida dos angolanos é prioridade do Governo e das instituições afins. 

Fátima Jardim, que falava nas XIV Jornadas da FESA, na qualidade de presidente do comité nacional planeta terra, fez saber que Angola tem 47 bacias hidrográficas e é o segundo potencial hídrico na África Austral.

Para a governante, a escolha deste importante tema para as jornadas da fundação identifica a responsabilidade e a contínua dedicação na abordagem cada vez mais participativa e diversificada de questões universais, que contribuem não só para a legitimação dos objectivos e metas nacionais, mais também internacionais.

Segundo ela, a água é uma questão de peso nas estratégias e geoestratégias de projecção do desenvolvimento em particular do humano razão pela qual a hidropolitica deste recurso já forjou conflitos e disputas que indicam a direcção de uma governança mundial.

O certame está subdividido em quatro painéis e durante os quatro dias os participantes vão abordar questões como “Água e alimentação visando o fim da pobreza” e “Água, saneamento e saúde para todos”.

“Monitoramento de indicadores associados aos objectivos do milénio”, “A água, as alterações climáticas e os desastres naturais”, “Os princípios da gestão da água no quadro das alterações climáticas” e “A água, impacto ambiental e cenários de escassez”, bem como “O futuro da política da água e a crise global do ambiente” são outros temas para abordar no certame.

São ainda abordados a problemática do “Triálogo interactivo Governo, sociedade civil e ciência, visando a mitigação e gestão de catástrofes”, “Cooperação para adequada gestão de bacias hidráulicas transfronteiriças” e “Preservação de ecossistemas naturais na gestão integrada dos recursos hídricos”.

“O papel das águas subterrâneas com reserva estratégia de água”, A importância dos planos directores de água e saneamento no êxito da implementação dos respectivos projectos” e “Água para energia, energia para água”, assim como “Modelo financeiro para edificação de infra-estruturas de monitoramento hidrométrico, abastecimento de água e saneamento” também estão em debate.

O evento que conta com palestrantes angolanos, portugueses, brasileiros, italianos, ingleses, americanos, alemãs, canadianos e espanhóis aborda ainda “Parceria público-privada na gestão da água: Experiências e oportunidades”, “Reforma institucional e a regularização como questão fundamental dos serviços de água e saneamento”, “Água, reflexos jurídicos de âmbito institucional, nacional e internacional” e “Papel das tarifas dos serviços da água”.

CONFERÊNCIA EM LUANDA SOBRE SAÚDE E AMBIENTE

Centro de Convenções de Talatona-Luanda/Angola
Luanda acolheu, na sexta-feira, no Centro de Convenções de Talatona, a II conferência interministerial sobre Saú de e Ambiente em África, estando previsto que seja inaugurada pelo Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

A conferência contou com a participação de 46 ministros africanos e 60 peritos, além de académicos, especialistas em saúde e ambiente, representantes de organizações internacionais e de ONG.

A conferência, a decorreu sob os auspícios da Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para o Ambiente e dos Ministérios da Saúde e do Ambiente do Executivo angolano, visa dar resposta às doenças relacionadas com o meio ambiente na região.

A primeira conferência realizada, em Agosto de 2008, em Libreville, reuniu os 52 países africanos que se comprometeram a implementar os 11 pontos prioritários para enfrentar os desafios relacionados com a saúde e o meio ambiente.
Dois anos depois, o encontro de Luanda vai monitorar e avaliar os compromissos assumidos naquela Conferência. 

Em Luanda foram debatidas questões relacionadas com as alterações climáticas e o ambiente e o estilo de vida. Esta conferência deve aprovar uma “Aliança estratégica entre a Saúde e o Ambiente” (HESA) com o objectivo de apoiar e impulsionar a implementação da Declaração de Libreville. Esta aliança tem, também, como objectivo desenvolver e coordenar as acções dos sectores da saúde e do meio ambiente para uma maior protecção e promoção da saúde pública.

O encontro contou com a presença da directora da Organização Mundial da Saúde, Elizabeth Chan, e do director regional para África, Luís Gomes Sambo.

Posição comum 

A II Conferência Interministerial adoptau uma posição comum para a África sobre as alterações climáticas e a saúde, disse o seu porta-voz. Miguel de Oliveira adiantou que essa posição vai ser apresentada na 16ª reunião das partes da Convenção Quadro das Nações Unidas dedicada à matéria, a realizar, no México, entre o dia 29 de Novembro e 10 de Dezembro.

A conferência, referiu, teve objectivos avaliar os progressos realizados pelos países africanos na implementação da Declaração de Libreville, identificar as acções necessárias à sua aceleração e chegar a um acordo sobre as prioridades do continente em matéria de saúde e de ambiente para a realização de investimentos acelerados, com vista a conclusão dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, incluindo as áreas de desenvolvimento de programas inter-países.

A Conferência de Luanda foi caracterizada por dois momentos. O primeiro, hoje e manhã, tem um carácter técnico e é dedicado à discussão dos documentos dos países e temas de interesse comum, devendo culminar com uma declaração técnica, a ser submetida aos ministros.

O segundo momento, na quinta e na sexta-feira, é uma a sessão ministerial, com a cerimónia de abertura, discursos das entidades de direcção da OMS, Programa das Nações Unidas para o Ambiente e a leitura da mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas.

domingo, 14 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA

Algumas formas de energia que consumimos são renováveis, nas quais se incluem a energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica. Estes tipos de energia estão constantemente a ser renovados.

Energias renováveis – a exploração intensiva de recursos energéticos limitados, tem levado os cientistas a procurar formas de energia que, ao contrário daquelas, não se esgotam e não fazem muita poluição. Entre estas formas de energia encontram-se: a solar, a eólica, a das marés, a geotérmica e a hidroeléctrica.

Mas, há outras fontes de energia* que não são renováveis. Por exemplo, a energia que usamos nos nossos carros não se pode fabricar; os combustíveis fósseis levam milhões de anos para se formarem e não podem ser produzidos de um dia para o outro.

Fontes de energia – conjunto de matérias-primas ou de fenómenos naturais utilizados para a produção de energia (carvão, urano, rios, mares, vento, hidrocarbonetos, etc).

As fontes de energia não renováveis são finitas e esgotam-se (um poço de petróleo não pode ser enchido pois este combustível é resultado de milhões de anos de decomposição orgânica). Uma vez gasta não é possível usá-la de novo, por isso, o melhor é conservar e poupar ao máximo as formas de energia não renováveis.

Vantagens e desvantagens das fontes de energia renováveis

Existem várias vantagens destas fontes, mas as principais são: o aproveitamento de recursos naturais, o facto de estes não serem esgotáveis e de não fazerem muita poluição (sol, vento, água).

Apesar de todas as vantagens das energias alternativas, existem alguns problemas. Na:

∙energia da biomassa, ao contrário de outras energias alternativas, o método de combustão da biomassa não é limpo. Similar à combustão dos combustíveis fósseis, produz algumas quantidades de dióxido de carbono. No entanto, produz poluentes menos danosos, uma vez que os principais elementos encontrados nos materiais orgânicos são: o hidrogénio, o carbono, o oxigénio e o nitrogénio.

∙hidroeléctrica, o aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas também pode destruir habitats humanos e de outras espécies. Causa ainda erosão de solos que podem ter impacto na vegetação do local. Além destes desastres naturais, o enchimento de barragens também pode destruir marcos históricos.

∙energia solar: os custos iniciais de são as principais desvantagens. Quase todos os métodos de energia solar necessitam de grandes espaços.

∙energia das marés: a alteração do eco-sistema na baía é o maior problema. Tem muitos pré-requisitos que a tornam disponível apenas num pequeno número de regiões.

∙energia das ondas: também depende muito da localização e é bastante dispendiosa.

∙energia eólica o custo inicial das turbinas é maior do que o das energias convencionais. Do ponto de vista ambiental, há o barulho produzido, interferências nos sinais de televisão e pode matar os pássaros. Além dos problemas de poluição visual na Natureza. Também não podem estar perto das cidades e há o problema de o vento não soprar 24 horas por dia o que pode causar problemas na entrega de electricidade.

Como poupar energia?

1. Em casa:

1.a) Casa-de-banho:


- Chuveiro – toma banho de chuveiro em vez de encheres a banheira, assim gastas 3x menos água;

- Banheira – não uses água demasiadamente quente;

- Lavatório – não deixes as torneiras a gotejar mesmo quando estiverem estragadas, tenta consertá-las o mais rápido possível, desta forma podes ajudar a poupar cerca de 1400 litros de água por mês;

- Escova de dentes – desliga a água enquanto escovas os dentes. Se todos agíssemos da mesma forma, seria possível poupar cerca de 16.500 litros de água por ano;

- Armário dos remédios – não desperdices muito lixo, escolhe embalagens familiares e que sejam de produtos recicláveis.

1.b) Cozinha

- Lava louça – não deixes a torneira aberta enquanto lavas a loiça;

- Forno – mantém a porta do forno fechada enquanto cozinhas: um quarto do calor perde-se quando a porta está aberta;

- Fogão – põe um testo nas panelas e tachos, pois assim cozinha-se muito mais depressa;

- Frigorífico – não tenhas a porta aberta por muito tempo. Decide o que queres, antes de a abrir;

- Utensílios – sempre que possível utiliza utensílios manuais e não eléctricos;

- Armário da cozinha – escolhe armários de tamanho largo e cujo tipo de madeira seja reciclável ou reutilizável.

1.c) Quarto

- Janela – no Verão, fecha as cortinas para que o Sol não aqueça o quarto;

- Cama – no Inverno, usa mais cobertores em vez de ligares o aquecimento;

- Interruptor – desliga a luz quando saíres do quarto ou quando não precisares delas acesas;

- Livros – consulta livros sobre as várias formas de poupar energia;

- Lâmpada – tenta usar lâmpadas fluorescentes pois elas utilizam 40% menos energia.

1.d) Despensa

- Máquina de lavar – lava a roupa em água fria. Cerca de 90% da energia utilizada pela máquina é gasta a aquecer a água;

- Cesto – ao usares o secador de roupa prepara um cesto cheio de roupas prontas para a secagem; desta forma secas toda a roupa de uma vez só e a máquina não tem que voltar a aquecer;

- Máquina de secar – põe o máximo de roupas que puderes no secador de cada vez que secas a roupa. Pendura as meias e outras roupas mais pequenas em vez de as secares no secador;

- Produtos de limpeza – lembra-te de adquirir garrafas recicláveis ou recarregar as embalagens vazias;

- Filtros – não te esqueças de limpar o filtro do secador. Gasta-se muito mais energia quando o filtro está entupido;

- Fusíveis – nunca toques na caixa de fusíveis!!

- Esquentador – não aqueças demasiado a água, pois estarás a gastar demasiada energia.

Jogo – És amigo da energia?

Questão1

Se os primeiros peregrinos que foram a Fátima usaram canecas de alumínio, achas que elas ainda podem existir?

Resposta: sim.

Os cientistas estimam que as canecas de alumínio duram 200 a 400 anos. Se estiverem correctos as canecas usadas há menos de 100 anos ainda existem.

Questão2

Se deixares a água a correr enquanto escovas os dentes, podes desperdiçar água suficiente para encher 80 copos?

Resposta: sim.

Podes gastar até 22 litros de água enquanto a torneira está aberta. Isso equivale a 80 copos de água. Por cada minuto que deixas a água correr desperdiças 4,5 litros de água.

Questão3

Se, quando chegou à América Cristóvão Colombo, tivesse enterrado uma garrafa de vidro, ela já estaria decomposta?

Resposta: não.

Os cientistas pensam que demora mais de 500 anos para o vidro se decompor. Por isso, a garrafa ainda poderia lá estar.

Questão4

Tomar banho de chuveiro gasta mais água do que de banheira?

Resposta: não.

O chuveiro gasta cerca de 100 litros de água enquanto que de banheira podes gastar mais do dobro.

Questão5

A caneca pela qual hoje bebes um refrigerante podia ter sido usada por outra pessoa hà vinte anos atrás?

Resposta: sim.

O alumínio pode ser reciclado vezes sem conta. O alumínio é simplesmente compactado e fundido, produzindo assim novas canecas do mesmo alumínio.

Questão6

A maioria da energia que uma lâmpada usa transforma-se em calor?

Resposta: sim.

Apenas 10% da energia queimada na lâmpada é transformada em luz.

Para garantir a existência de energia suficiente no futuro é necessário utilizá-la prudentemente no presente. Todos devemos conservar a energia e usá-la eficientemente. Depende de todos nós a iniciativa de criar novas tecnologias que transformem a energia.

Um de nós pode ser outro Albert Einstein e encontrar outra fonte de energia. Tudo depende da tua garra e determinação. O futuro é nosso mas para lá chegar precisamos de energia.

Não tendo recursos fósseis, o nosso país para produzir electricidade, combustíveis e para as necessidades de aquecimento e refrigeração, necessita de recorrer em cerca de 90% à importação de petróleo (71%) e carvão (19%). A energia proveniente da produção hidroeléctrica, com apenas cerca de 4% e as restantes formas de energia (sobretudo biomassa), com 6%, mostra bem a nossa dependência energética do exterior e dos recursos fósseis. Com a introdução do gás natural (que se prevê contribuirá dentro de 10 anos em cerca de 10% da energia a consumir), esta distribuição será alterada mas continuará a dependência externa.

Para além dos impactos ambientais que este consumo de recursos fósseis implica, estas importações representam um encargo anual que tem variado entre 400 e 500 milhões de contos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MEIO AMBIENTE VS SAÚDE

Um ambiente limpo é essencial para a saúde e bem-estar das pessoas. No entanto, as interacções entre a saúde humana e o ambiente são muito complexas e difíceis de avaliar, o que torna a utilização do princípio de precaução especialmente útil. 
Os impactos na saúde mais conhecidos estão relacionados com: 
· a poluição atmosférica, 
· a fraca qualidade da água e 
· as condições sanitárias insuficientes. 
· o ruído é um problema de saúde e ambiental emergente em Angola. 
· as alterações climáticas, a destruição da camada de ozono, 
· a perda de biodiversidade e 
· a degradação dos solos também podem afectar a saúde humana. 
Na província do Namibe, as principais preocupações com a saúde associadas ao ambiente estão relacionadas com a fraca qualidade da água, as fracas condições sanitárias e as substâncias químicas perigosas que advêm do acondicionamento inadequado dos resíduos. 
Os efeitos associados para a saúde incluem doenças respiratórias e cardiovasculares, cancro, asma e alergias, bem como perturbações ao nível do sistema reprodutivo e do desenvolvimento neurológico. 
Muitos poluentes que afectam a saúde humana estão gradualmente a ser objecto de controlo regulamentar em Angola. O desenvolvimento de sistemas de "alerta rápido" deve ser incentivado, a fim de reduzir o tempo de resposta entre a detecção de um potencial perigo e uma intervenção ou acção pelas autoridades competentes. 
A saúde humana foi sempre ameaçada por fenómenos naturais, tais como: 
· tempestades, 
· inundações, 
· incêndios, 
· desabamentos de terras e 
· secas. 
As consequências desses fenómenos estão a ser agravadas pela falta de prevenção e pelo resultado da actividade humana como, por exemplo, a desflorestação, pelas alterações climáticas e pela perda de biodiversidade.

domingo, 17 de outubro de 2010

MEIO AMBIENTE VS ESTADO ANGOLANO

"O projecto LNG vai já atender às mais modernas exigências de respeito pelo ambiente, no quadro de uma política mais geral que obriga a que todos os projectos actuais e futuros se cinjam às normas superiormente definidas para a protecção ambiental, como deverá ocorrer nomeadamente em relação à preservação e protecção da floresta equatorial do Maiombe, na província de Cabinda.

A formação cívica, moral e ambiental dos cidadãos e das populações, deve levá-los a compreender a necessidade de respeitar o seu semelhante e a propriedade alheia, de conviver de forma harmoniosa na sociedade, de cuidar dos bens públicos e do ambiente e de contribuir de forma consciente para o bem geral" (José Eduardo dos Santos).

O discurso de Sua Excia. Sr. Presidente da República, é uma demonstração de que Angola é uma Nação que esteve sempre disposta a desenvolver de forma sustentável respeitando sempre a componente AMBIENTAL no processo de tomada de decisão.  

terça-feira, 12 de outubro de 2010

APROXIMA-SE O 16 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO "REFLEXÃO"




Pobreza
As profundas desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram actualmente proporções verdadeiramente chocantes. 
O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
Para a agência da ONU, o dado mais preocupante é a tendência de que esse número aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suíço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70 cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$ 1,00, hoje este valor é de 65%.A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir. (Junho de 2002) 
As ajudas dos países mais ricos aos mais pobres são uma gota de água no Oceano, cifrando-se 0,22 por cento do seu PIB. O mais grave é todavia os subsídios que atribuem às suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos países mais pobres. O desequilíbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres. (Banco Mundial,Abril de 2003)..

Fome
Calcula-se que 850 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados. (Junho de 2002).

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DIA MUNDIAL DO HABITAT


O Dia Mundial do Habitat é celebrado este ano no dia 04 de Outubro, para se reflectir sobre o estado das cidades e os direitos dos seres humanos a uma vida digna.

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas em Outubro de 1985, é comemorada as primeiras segundas-feiras de Outubro de cada ano, com o objectivo também de enfatizar o mundo sobre a responsabilidade colectiva pelo futuro do habitat humano.

Com estes objectivos, as Nações Unidas pretendem manter o desafio futuro urbano e elevar a consciência sobre a necessidade de melhor planificação urbana e incentivar as melhores práticas que apresentam os desafios do século XXI.

Nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, as cidades sentem os efeitos das mudanças climáticas, a redução de recursos, a insegurança alimentar, o crescimento populacional e instabilidade económica.

Estes factos aumentam neste século e de forma significativa, as cidades, de maneira física e social.

Vários países em vias de desenvolvimento continuam a experimentar índices elevados de urbanização, acompanhando as consequências sérias, assentamentos precários sem infra-estrutura adequadas para atender a procura das populações urbanas crescentes.

Com mais de metade dos habitantes do mundo que vivem em áreas urbanas e com a expectativas de crescimento em dois terço numa geração, não há dúvidas, que a “agenda urbana” será uma prioridade para governos e autoridades locais em todo o mundo. 

Em Outubro de 2008, a directora do UN-Habitat, Anna Tibaijuka, visitou Angola e reuniu-se com o então vice-ministro do Urbanismo e Ambiente, Pedro da Mota Liz, que fizeram uma reflexão a volta do Dia Mundial.

A visita serviu também para a directora do UN-Habitat, Anna Tibaijuka, acompanhar os progressos na construção de habitações sociais, escolas, estradas e outras infra-estruturas em curso em Angola.

Em Angola, o acto central do Dia Mundial do Habitat, que se comemora este ano sob o lema "melhor cidade, melhor vida ", que se realizou na cidade do Namibe, cuja cerimónia será presidida pelo ministro do Urbanismo e Habitação, José Ferreira.

O programa do dia reserva ainda a dissertação de alguns temas como “O Programa Provincial de Urbanismo e Habitação no Namibe”.

O ministro José Ferreira deverá fez a entrega simbólica de 52 loteamentos, dos 100 previstos, inseridos no quadro da implementação do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação.

O governo pretende, com este programa, corrigir o crescimento irregular da cidade e os seus efeitos negativos ao meio ambiente, bem como a construção de infra-estruturas socais (escolas, centrais de água e energia, hospitais, jardins e espaços de lazer), hoteleiras e estradas.

domingo, 3 de outubro de 2010

4 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DO HABITAT "REFLEXÃO"

Por hoje pare e analise e, vê o que tens feito para melhorar este mundo que encontraste! Isto não salvará a Terra da destruição humana, mas demonstrará nossa consciência de "luto" pelo ostensivo extermínio de nosso Habitat.

Não deixe que o planeta se transforme em ruínas.

É preciso cultivar a consciência ecológica de que:
- Nós seres humanos,não somos donos da terra. Fazemos parte dela.
- Não temos de DOMINAR a Natureza. Mas precisamos viver em harmonia com ela.
- Dependemos da terra. A terra não depende de nós.
- A Exploração dos Recursos Naturais não pode continuar a crescer. Tas recursos são finitos.

Senão podermos modificar o nosso comportamento como esperamos que os outros façam?

Seja consciente porque o mundo não é lixo. Porque há exemplos que podemos seguir.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PLANETA TERRA PEDE SOCORRO


Quem lê um jornal, frequentemente se depara com notícias do tipo: o planeta Terra está aquecendo, as geleiras estão derretendo, os rios contaminados matam peixes e intoxicam a população local, o buraco na camada de ozônio e os gases do efeito estufa preocupam os cientistas. Essas e outras notícias, de tão exaustivamente batidas, acabam passando como qualquer outra, mas a questão é: até quando vamos ignorar um pedido de socorro do nosso planeta? Será que teremos que esperar a água de nossas casas acabar ou o calor se tornar insuportável? Devemos aguardar que as conseqüências batam a nossa porta de forma inexorável para só então percebermos o quanto fomos inconseqüentes e irresponsáveis com o patrimônio natural que nos foi presenteado?
Infelizmente, nós seres humanos, de uma forma geral, nos consideramos superiores a tudo e a todos que habitam o planeta. Essa pretensa superioridade não nos permite enxergar que somos tão dependentes da saúde do ambiente quanto um peixe é do oxigênio contido na água. A tendência à superioridade, somada à ganância incondicional, nos tornaram as maiores ameaças à vida no planeta. Além de destruir a grande biodiversidade do planeta, seremos vítimas de nossos próprios erros e vamos sofrer fortemente as conseqüências.
A falta de conscientização e respeito do ser humano contribui sobremaneira para a degradação ambiental acelerada. O desperdício e mal uso dos recursos naturais, o errado descarte de lixo e outros resíduos, o aumento de gases emitidos para a atmosfera e o desmatamento descontrolado são apenas alguns exemplos de desenvolvimento insustentável.

Dados obtidos de pesquisas que têm sido realizadas no mundo inteiro, revelam que o Planeta Terra está sofrendo diariamente com as intervenções causadas pela ações antrópicas. As reações que presenciamos nos últimos anos nos mostram que a natureza responde de maneira drástica. “É bem provável que tenhamos de enfrentar uma catástrofe ecológica no próximo século, a não ser que mudemos nosso estilo de vida, nossa economia e nossas instituições. A parte mais importante do novo paradigma consiste em construir uma sociedade que nos permita satisfazer as necessidades do povo sem destruir o sistema que nos sustenta e sem acabar com nossas reservas naturais. Enfim, uma sociedade na qual possamos nos manter sem destruir ou reduzir as oportunidades para futuras gerações” afirmou o físico quântico Fritjof Capra.


Lixo

A crescente preocupação com o meio ambiente tem levado algumas pessoas a mudar seus hábitos. A reutilização do lixo, objetivando a preservação ambiental, o incentivo à coleta seletiva e a reciclagem de diversos tipos de material já vêm sendo adotados nas principais sociedades. Isto porém ainda não é o bastante. O desperdício é enorme e ecologicamente incorreto. Somente nos Estados Unidos são gerados 200 milhões de toneladas de lixo por ano, uma média de 725 quilos por habitante. Mesmo quando comparado com a capital do Brasil, que é quem mais desperdiça lixo, esse número é alarmante. Brasília produz 438 quilos por habitante por ano. Que dirá quando comparado aos países africanos, cuja média de consumo por habitante é 40 vezes menor do que a americana.

Uma criança nascida em um país industrializado colabora para o desperdício e a poluição ambiental na mesma proporção que 30 a 50 crianças nascidas nos países em desenvolvimento. Com o crescente aumento populacional e o consumismo em ritmo acelerado, a tendência é produzirmos cada vez mais lixo. Se continuarmos jogando nosso lixo para fora de casa e não dermos uma solução sustentável para o problema, nossos netos ou bisnetos precisarão de outro planeta para abrigar tanto lixo.
Segundo a ASMARE (Associação dos catadores de material reaproveitável), 64% dos municípios brasileiros destinam seus resíduos sem tratamento a lixões ou a cursos de água e em 20 % dos domicílios brasileiros, o lixo nem chega a ser coletado. Engana-se quem ainda pensa que o problema do lixo acaba na hora em que é deixado na porta de casa para coleta dos serviços de limpeza urbana. A maioria dos brasileiros não sabe para onde os resíduos são destinados e o que acontecerá com eles. Os diversos aterros sanitários e lixões hoje existentes no país já estão com suas capacidades esgotadas.
As praias são um outro exemplo de nosso descaso com a natureza. No últimos anos, as praias vêm se transformando em verdadeiros depósitos de lixo público. Além de as areias estarem acumulando materiais inorgânicos que podem levar até 100 anos para se degradar, como o plástico (veja tabela), suas águas estão cada vez mais poluídas e impróprias para o banho. Experimente caminhar no final da tarde de um domingo qualquer na praia e você não saberá se está em uma praia ou em um depósito de lixo. “O microlixo (bitucas de cigarros, canudinhos, tampinhas e etc) deixado na areia é um dos maiores vilões nas praias. De acordo com os relatórios que produzimos em nossas ações de limpeza de praia, são os campeões em quantidade coletada nas praias cariocas” afirmam Hildon Carrapito e Anna Turano, coordenadores do Projeto Limpeza na Praia, do Instituto Ecológico Aqualung. Esse projeto, uma iniciativa maravilhosa para dar conscientização ambiental nas praias através de multirões de limpeza, tirou no ano passado em um só evento, oito mil sacolas de lixo das praias cariocas (veja mais na página 16).

Algumas dicas de como Reduzir

- Aproveite as duas faces das folhas de papel, tanto na escrita, quanto para impressão e fotocópias.
- Faça apenas o número necessário de fotocópias.
- Adote coadores, guardanapos e toalhas de pano. 
- Revise textos na tela do computador antes de imprimi-los. 
- Use envelopes só quando necessário. 
- Recuse folhetos de propaganda que não forem de seu interesse. 
- Faça assinatura comunitária de jornais e revistas. 
- Compre a granel hortifrutigranjeiros, grãos e produtos de limpeza nas feiras e sacolões. 
- Substitua descartáveis como copos, talheres, canudos e isqueiros por similares duráveis.
- Aproveite talos e folhas de verduras, cascas de frutas. 
- Diminua o desperdício de alimentos e evite embalagens supérfluas, sofisticadas ou de difícil (isopor, caixas tipo longa vida) ou nenhuma (celofane, papel aluminizado) reciclagem no Brasil.

Algumas dicas de como Reutilizar

- Reaproveite envelopes, cartolinas e folhas de papel com verso livre para rascunho ou para imprimir documentos a serem enviados por fax.
- Utilize frascos e potes para outros fins. 
- Reaproveite sobras de materiais de construção.
- Antes de descartar tente consertar os utensílios e aparelhos com sapateiros, costureiros, técnicos e restauradores ou transforme-os em outros produtos e doe-os a quem precisa.

Reduzir, Reutilizar e ReciclarQuando nos preocupamos em diminuir o impacto do lixo, devemos sempre pensar nos três erres: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Reduzir o desperdício, reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora e reciclar os materiais. Quando falamos em reduzir, nossa atuação pode começar desde o momento da compra. Deveríamos evitar a compra de produtos com exageros na embalagem, principalmente aquelas de isopor, papel celofane ou papel alumínio, que apresentam pouca ou nenhuma aceitação no mercado de reciclagem e levam muito tempo para se degradar no meio ambiente (veja tabela na página ao lado). Podemos também reduzir o desperdício através de pequenas ações em casa e no trabalho, como utilizar a frente e o verso das folhas de papel e reutilizar os copos descartáveis e os potes de vidros. 

Reciclar é, na verdade, separar para a reciclagem, pois os cidadãos comuns não reciclam (a não ser os artesãos de papel reciclado). A melhor alternativa para reciclar, contribuindo assim com um mundo mais limpo, é procurar uma entidade governamental, filantrópica ou uma cooperativa de catadores de lixo, que coletarão o lixo em sua casa ou condomínio (veja tome nota na página 8). A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia uma quantidade significativa de resíduos sólidos de seu destino para os aterros sanitários e minimiza o desperdício, permitindo a reciclagem e a reutilização. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além disso, o uso da matéria prima reciclável diminui consideravelmente a demanda por recursos naturais.

No Brasil, já são mais de 500 mil catadores espalhados por mais de 3,8 mil municípios. Estima-se que os catadores sejam responsáveis por 90% dos materiais que alimentam as indústrias recicladoras. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) o Brasil desde 2001 se mantém como líder mundial na reciclagem de latas de alumínio. Mas não pense que isso ocorrre devido a um suposto alto nível de conscientização e eficiência ecológica brasileira. Essa posição se deve ao fato de termos no Brasil um exército de miseráveis sem alternativas que sobrevivem e sustentam suas famílias às custas da cata de latas de alumínio.
Reciclando, a humanidade poupa os recursos naturais, economiza energia, reduz a poluição, gera empregos e deixa as cidades mais limpas e agradáveis. De acordo com a ONU, Organização das Nações Unidas, uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia elétrica e diminui a poluição do ar em 74%.

Aquecimento Global
Pesquisas em vários pontos do planeta confirmam que a Terra está sob processo de aquecimento. O aquecimento global é uma hipótese de que o aumento da temperatura da atmosfera é a conseqüência do aumento da emissão de gases estufa, principalmente o CO2, pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis como carvão e derivados de petróleo, de indústrias, refinarias e motores automotivos. O aumento da emissão desses gases aumenta também a capacidade da atmosfera de aprisionar calor. Essa capacidade é conhecida como Efeito Estufa.

Este efeito, ao contrário do que muitos pensam, é um fenômeno natural e benéfico aos seres vivos. Quando se alerta para os riscos relacionados ao Efeito Estufa, o que está em foco é a sua possível intensificação causada pela ação do homem, alterando o clima na Terra.

A atmosfera do nosso planeta é constituída de gases que permitem a passagem da radiação solar e absorvem grande parte do calor (a radiação infravermelha térmica) emitido pela superfície aquecida da Terra. Graças a esse efeito estufa, a temperatura média da superfície do planeta mantém-se em cerca de 15°C. Sem o efeito estufa, a temperatura média da Terra seria de 18°C abaixo de zero. Portanto, o efeito estufa natural sempre foi benéfico ao planeta, pois criou todas as condições para a existência de vida. 

A hipótese da intensificação do fenômeno é muito simples, do ponto de vista da física. Quanto maior for a concentração de gases, maior será o aprisionamento do calor e, consequentemente, mais alta a temperatura média do globo terrestre. A maioria dos cientistas envolvidos nas pesquisas climáticas, está convencida de que a intensificação do fenômeno, em decorrência das ações e atividades humanas, estão provocando esse aquecimento. Como não há concenso, o Efeito Estufa ainda continuará a ser objeto de muita discussão entre os cientistas e a sociedade.

Preocupados com o Efeito Estufa e seu impacto no aquecimento global, representantes de 160 países assinaram um acordo em 1997 para a redução da emissão de gases poluentes. O chamado “Protocolo de Kyoto” estipulou metas para a redução da emissão de gases poluentes nos países industrializados. Ainda que o presidente dos Estados Unidos se recuse a assiná-lo, o acordo tentará alcançar uma redução de 5,2% na emissão de seis gases até 2012 (CO2, CH4, N2O, HFCs, PFCs e SF6). Reuniões suplementares continuam sendo realizadas para tentar determinar os parâmetros finais do protocolo.

As conseqüências do aquecimento global, envolvem questões complexas sobre as quais os próprios especialistas ainda não têm opinião formada. É muito difícil prever as mudanças climáticas, os prejuízos e custos da prevenção destas mudanças e planejar ações que possam minimizar os efeitos negativos. No entanto, os efeitos desastrosos já são apontados por especialistas do mundo inteiro e alguns já acontecem embaixo de nosso olhos, como o próprio El-ninõ. As previsões indicam um aquecimento dos mares, que provocará um grande degelo dos polos e o aumento do nível dos oceanos e, consequentemente, a inundação de várias áreas litorâneas. A umidade e o calor provocarão um aumento do número de insetos com o correlato aumento das doenças por eles transmitidas, como a malária. É prevista também uma redução das colheitas na maior parte das regiões tropicais e subtropicais, onde a comida já é escassa. Como se isto não bastasse, haveria um decréscimo da água disponível e, por outro lado, maior risco de enchentes em determinados locais. As áreas mais pobres do globo, por sua escassa capacidade de adaptação, serão certamente as mais vulneráveis. Essas são algumas das conclusões do Terceiro Relatório do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change), um grupo organizado sob os auspícios das Nações Unidas com a finalidade de estudar as mudanças climáticas. 

Faça sua parte, o Planeta não pode mais esperar!

Preserve a fauna - Evite comprar adereços que utilizem produtos de origem animal como penas, plumas, peles, marfim e ossos.
Denuncie o tráfico de animais - Evite ter animais silvestres como bichos de estimação e denuncie o comércio destes animais.
Preserve a flora - Evite comprar móveis ou outros utensílios feitos com madeiras de árvores ameaçadas de extinção, como mogno, imbuía, araucária, peroba, canela e marfim.
Substitua o palmito - Substitua o consumo de palmito juçara, cuja espécie está ameaçada de extinção, pelos palmitos de pupunha, açaí ou palmeira real.
Economize água - Evite o desperdício durante o banho, escovação dos dentes e lavagem de louça, e evite o uso da “vasoura hidráulica” na lavagem de calçadas e ruas.
Evite a contaminação da natureza - Procure consumir produtos cultivados sem o uso de defensivos agrícolas e prefira sempre os produtos reconhecidamente não-poluidores.
Seja um consumidor consciente - Evite adquirir produtos com excesso de embalagens descartáveis, pois consomem recursos em sua fabricação e aumentam muito a quantidade de lixo.
Não desperdice energia - Utilize a energia elétrica racionalmente, evitando deixar ligados aparelhos ou lâmpadas sem necessidade.
Não jogue lixo nas ruas, parques e praias - Veja quantos anos seu lixo pode manter-se na natureza (veja tabela na página 4) e pense que esse lixo pode não só contaminar o ambiente mas também pode levar vários animais marinhos à morte por ingestão. Tartarugas morrem no mundo inteiro ao confundir saco plástico com água viva. Se onde estiver não tiver lixeiras, coloque na bolsa e descarte-o em casa.
Ajude a diminuir a quantidade de lixo - Prefira sempre produtos feitos com material reciclado.
Recicle - Separe o lixo para reciclagem e agende sua coleta seletiva (veja como, no final da matéria).
Participe de projetos ambientais - Há inúmeros projeto onde você pode participar diretamente, como voluntário, ou indiretamente, como associado, contribuindo assim para a preservação ambiental.
Seja um educador ambiental - Transmita para as pessoas e crianças que você conhece a importância de preservar nosso meio ambiente.

Águas e Oceanos

Os cientistas alertam: “a água potável será um dos primeiros recursos naturais a se esgotar nos próximos séculos”. Alguns países já se deram conta disso e competem ferozmente entre si por esse precioso recurso. Se no passado, as especiarias provocaram muitas guerras, imagine a falta de água. Já existem centenas de conflitos expalhados pelo Planeta. Os principais, como não poderia deixar de ser, estão na África e no Oriente Médio. Na América do Sul, os conflitos pelo uso da água estão concentrados em sua maioria no território brasileiro (Bacia Amazônica, Bacia da Prata, Aqüífero Guarani e Águas Costeiras).
As conseqüências da falta de água e sua contaminação já são uma realidade até mesmo no Brasil, um dos países mais rico em recursos naturais e hídricos do mundo. “Cerca de 89% das pessoas que estão nos hospitais foram vitimas da falta de acesso à água de boa qualidade” diagnostica o Ministério da Saúde.
As atividades industriais, mineradoras e agrícolas são as principais emissoras de poluentes tóxicos responsáveis pela contaminação da água. Entre as substâncias descarregadas, estão os compostos orgânicos do clorinato, minerais, derivados de petróleo, mercúrio e chumbo (todos provenientes das indústrias) e fertilizantes, pesticidas e herbicidas (da agricultura). Com as chuvas, esses poluentes são arrastados para os rios. Outra importante fonte de poluição são os esgotos. Nas cidades e regiões agrícolas, são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos e áreas de mananciais. Qualquer poluente que entre em contato com o solo ou com a água pode contaminar também os lençóis de água subterrâneos.
Os mares e oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O esgoto, em geral, é despejado sem nenhum tipo de tratamento. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos que acabam formando as chamadas marés vermelhas, que matam e intoxicam peixes e outros frutos do mar, tornando-os impróprios para a alimentação. Para piorar, um milhão de toneladas de óleo são despejadas por ano e espalham-se pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida e mata muitos animais.
Segundo Stjepan Kecknes, diretor do Centro de Programas de Atividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), oitenta e cinco por cento dos 20 bilhões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde.

A IMPORTÂNCIA DO SAL

Imagem tirada nas Salinas Ango-Sal do Rocha Magalhães/Tômbwa

O sal começou a ter uma importância vital desde muito cedo, contribuindo para o enriquecimento e progresso das nações que comercializavam. O sal é um produto muito importante, e pode ter diversos tipos de aplicações e usos, tais como:

Ø Doméstico

Ø Industrial

Ø Agrícola

Ø Usos diversos.

A crescente necessidade e preocupação do homem, para manter alimentos em bom estado levou-o a perceber, que o uso de sal, era um dos métodos que permitiam conservar os alimentos e evitar a sua degradação. A aplicação do sal na indústria também é diversa: química, salga de peixe, conserveira, panificação, lacticínios, curtumes, plásticos, saboaria. Outras indústrias também o utilizam, mas em menor quantidade: tabacos, explosivos, cerâmica, gelo, tratamentos de águas, têxteis, etc.

Indústria química transformadora

Alguns dos produtos fabricados na indústria, que utilizam o sal como matéria-prima são o carbonato de sódio, a soda cáustica e o sulfato de sódio. O carbonato de sódio tem aplicação nas indústrias do vidro, de drogas, do sabão, do papel, de cerâmica, têxtil, metalúrgica, do petróleo, de curtumes, de corantes, etc. A soda cáustica tem aplicação no fabrico de sabões, de corantes, de papel, de drogas, de borracha e na indústria têxtil, metalúrgica e de refinação de petróleo. O sulfato de sódio aplica-se na indústria do vidro, em medicina e no fabrico de outros compostos de sódio.

Indústria de salga de peixe

A salga é o processo mais antigo de conservação do peixe, encontrando-se actualmente em decadência nos países com grandes disponibilidade de refrigeração. Em Angola, com a falta de energia eléctrica constante, e como maior parte da população que vive no interior não tem sistema de refrigeração, existe a necessidade de conservar o peixe recorrendo as salgas. O sal extrai a água do corpo dos peixes, impedindo que apodreça, a sua composição química tem influência na conservação.

Indústria de conservas

Os produtos geralmente utilizados em conserva são o peixe, a carne e os vegetais. O sal actua como agente de conservação e como condimento. Quanto ao peixe, a quantidade a empregar varia sensivelmente com o tipo de conserva. Em média, para a sardinha em molhos, aplica-se à razão e 130 gramas de conserva e, para o peixe em salmoura, cerca de 450 gramas por igual quantitativo.
O consumo referente à conserva de carnes agrupam-se os produtos da indústria propriamente dita, a salga de suínos nas grandes casas de lavoura e em pequenas propriedades rurais para consumo próprio.
Entre os produtos vegetais que se consomem em conserva pelo sal destaca-se a azeitona.

Indústria da panificação

O pão é constituído fundamentalmente pela farinha, pela água e pelo sal. A incorporação do sal ao pão, confere qualidades sem as quais se tornaria impróprio para o consumo, regula a fermentação que efectua na massa, melhorando as suas características plásticas e influi, durante a cozedura, na coloração da crosta.

Indústria de lacticínios

O queijo e a manteiga exigem sal marinho para a conservação. No queijo, o excesso de quantidade de sal pode dar origem a defeitos graves: queijo duro, queijo com fendas, queijo empolado, queijo chato e sem relevo, etc. Nalguns tipos de queijos dispensa-se mesmo o sal.

A manteiga utiliza dois tipos de sal: meio-sal e com sal. Também neste lacticínio deve-se ter cuidado com o excesso de sal, para não lhe ocultar sabores e não adulterar a manteiga.

Indústria de curtumes

A salga ainda é um processo de conservação dos couros e das peles, para alguns países carentes de tecnologia avançada. O sal é salpicado a seco ou em salmoura. Nunca se deve utilizar sal que já tenha servido à conservação de outros produtos, designadamente do peixe. O emprego insuficiente de cloreto de sódio, em qualidade e quantidade, pode produzir defeitos que desvalorizam os couros e peles, ou mesmo ocasionarem o início da sua decomposição.

Indústria de plásticos

O cloreto de sódio é matéria-prima de primeira grandeza e insubstituível no fabrico de uma série de produtos plásticos de reconhecida importância.

Indústria de sabões

Na indústria de sabão o sal comporta-se como carga ou funciona como agente da relargagem. A carga destina-se a dar maior consistência ao produto e, por vezes, a aumentar-lhe o poder detergente. A relargagem consiste na separação da glicerina e das impurezas contidas nas matérias-primas do sabão propriamente dito. Os produtos relargados empregam-se geralmente no fabrico de sabonetes.

Alimentação dos animais 

Em Angola, não esta generalizada a inclusão do sal nas rações dos animais domésticos. É conhecida a avidez com que o gado lambe as paredes dos estábulos, roí a casca das árvores e a madeira, ingere terra e se lambe na ânsia de satisfazer uma verdadeira ausência de sal no organismo. O sal além de constituir um bom condimento, estimula a secreção dos sucos digestivos, aumentando a capacidade de trabalho e a resistência às doenças. 
As quantidades de sal necessárias para as espécies pecuárias, segundo os especialistas, por dia são as seguintes:



Porco…………………………….4 g
Carneiro………………………….8 g
Ovelha……………………………6 g
Vaca leiteira……………………...60 g
Cavalo……………………………20 g


Através de revistas da especialidade colheram-se as seguintes curiosas informações:


♦As misturas de sal com antibióticos reduzem as perdas dos carneiros por mortalidade;

♦ O sal com iodo evita a papeira nos cães;

♦ O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos da América do Norte
recomenda o emprego de sal nas rações dos coelhos;

♦ As soluções de sal tornam a carne de vaca macia;

♦ Usa-se o sal para atrair as grandes peças de caça, serve de isco aos alces e aos veados das montanhas;

♦ O sal dado aos pintos evita que eles se comam uns aos outros;

♦ A salmoura mata o piolho dos frangos;

♦ O sal ajuda a aumentar o número de peixes existentes em lagos de herdades.

O sal na agricultura 

Em alguns países o sal é aplicado directamente como fertilizante, à maneira de adubo, nas terras de cultivo. Na cultura de beterraba açucareira, da cevada, do trigo, da aveia e do coqueiro os resultados revelaram aumento de produção e melhoria das qualidades organolépticas dos produtos. Nos estados Unidos da América do Norte utiliza-se o sal como teste para verificação da humidade do feno a ensilar e do trigo a ceifar.

O organismo humano e o sal

Para além de temperar a comida, o sal é um bem essencial ao nosso organismo. Está provado cientificamente, que o ser humano não pode viver sem sal, o cloreto de sódio é fundamental para a manutenção do metabolismo e para o sistema imunológico. A perda de minerais importantes ao funcionamento do organismo, devido ao nosso ritmo activo ao longo do dia, causa um grande desgaste físico. O sal é facilmente absorvido pelo organismo, pelo seu equilíbrio existente na água do mar relativa aos seres vivos, a seguir descrevemos alguns minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo humano.

Os sais minerais

A água do mar contém, em dissolução, uma certa quantidade de sais, cujas concentrações estão dependentes de vários factores, tais como solubilidade, presença ou ausência de outros sais, temperatura, pH, etc. Um dos sais mais abundantes é o cloreto de sódio, para além de existirem outros sais em dissolução na água, importantes e indispensáveis para um bom funcionamento do corpo humano.

Sódio: Tem um papel importante em diversas funções do organismo, a começar pelo equilíbrio entre os fluidos celulares e extracelulares. Activa a transmissão de impulsos nervosos por todo o corpo, e permite o funcionamento do cérebro e o controlo das funções vitais do organismo.

Cloro: Fundamental para uma boa saúde e para o processo digestivo.No estômago, ele é a base para o suco gástrico, que ajuda a digerir os alimentos. O cloro eleva a capacidade do sangue de levar gás carbónico das células para os pulmões.

Potássio: Elemento metálico, semelhante ao sódio, no organismo a vida depende do correcto equilíbrio entre a alta concentração de potássio ao interior das células e a alta concentração de sódio nos líquidos intercelulares. Os impulsos nervosos são transmitidos por correntes eléctricas associadas a momentâneas trocas de sódio e potássio. Um pequeno excesso de ou défice de potássio perturba a acção do coração, e variações maiores são suficientes para o fazer parar. Quando há perdas de líquido do organismo; por exemplo nas diarreias e nas queimaduras, ou quando o equilíbrio entre os ingressos e as perdas de potássio é alterado por certas drogas, a taxa correcta de potássio pode necessitar de ser mantida artificialmente. A maior parte das frutas fornece um bom suprimento de potássio, mas algumas vezes os sais de potássio têm de ser dado como medicamento.

Magnésio: Um adulto ingere em média cerca de 0,3 g de iões de magnésio por dia. O magnésio é importante nos líquidos orgânicos, sendo essencial no sistema nervoso.

Cálcio: O cálcio é um elemento essencial na matéria viva. É componente maioritário dos ossos e dos dentes. O cálcio desempenha um papel vital na actividade cardíaca, coagulação sanguínea, na concentração muscular e na transmissão nervosa. 

Iodo: é um mineral que uma quantidade pequena é necessário à saúde, por ser um componente da hormona tiróida. Em Angola, a alimentação e a água não fornecem as quantidades suficientes de iodo, sendo que os habitantes estão sujeitos a bócio – aumento da tiróide – apresentando uma tumefacção arredondada no pescoço. Se os alimentos forem ricos em iodo, a tumefacção diminui. 

Os produtos

Sal Marinho


Em Angola e nos países subdesenvolvidos, existe uma deficiência de iodo nos alimentos e na água, provocando o bócio endémico nas regiões afastadas do litoral. Esta deficiência desenvolve uma disfunção na glândula tiróide.


O sal marinho artesanal, rico em iodo natural, pode ter uma intervenção nutricional eficaz, reduzindo o risco de bócio endémico, tem efeitos bastante benéficos para o ser humano visto, que este sal contém não só cloreto de sódio (como usualmente se define em termos químicos) mas também oitenta minerais bastante importantes, os oligoelementos existentes na água do mar, tal como a isenção total de lodos e/ou insolúveis, tornado este sal um produto alimentar de excelência.

Flor de Sal

É um produto com muita procura no mercado «gourmet» internacional. Utilizado em alta cozinha para dar um paladar requintado aos pratos, é considerado pelos chefes de cozinha como o Rolls-Royce do sal. É um produto cada vez mais requisitado por hotéis de luxo e chefes de cozinha de todo o mundo. O sabor da nossa flor de sal, será obviamente preponderante, com um elevado grau de pureza.