quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FERIAS BEM MERECIDAS






Eng.º Téc. Abelardo Messias Afonso Lemba
Meus caros blogueiros durante algum tempo eu não tiro ferias por causa do trabalho quotidiano, mas nunca é tarde para se passar bons momentos em lugares paradisíacos como é o caso da África do Sul se por acaso não postar nada durante este tempo é porque não há mesmo jeito. E podem aguardar, trarei muita novidade para vocês toda as experiências que eu viver será partilhada aqui. 

Obrigado!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Palanca Negra Gigante

Não resiste a emoção que este antílope (raro) me proporcionou ao ver esta imagem, por isso tive que postar essa pic.   

Alterações climáticas provocam mais refugiados do que as guerras


A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, disse hoje, em Luanda, que existem no mundo mais refugiados ambientais do que de guerra e estima-se que na última década mais de dois bilhões de pessoas foram afetadas pelas catástrofes naturais.

Fátima Jardim, que falava nas XIV Jornadas da FESA, como presidente do Comitê Planeta Terra, fez saber que a água transforma a gestão dos recursos hídricos num dos assuntos globais como primeira questão da humanidades, pois determina a paz, progresso universal e o futuro das condições de vida da humanidade.

As alterações climáticas, acrescentou, são consideradas como uma das principais causas que motivam vulnerabilidades sobre os recursos hídricos que já provocam não só alterações no ciclo hidrológico, como na biosfera, condicionando o desenvolvimento e a segurança das nações.

Para ela, hoje a gestão dos recursos hídricos pressupõe não só a apreciação de aspectos multidisciplinares que compreendem questões, hidrogeológicas ecológicas da qualidade da água, ordenamento territorial e o planeamento de critérios de segurança e sustentabilidade para qualificar o ambiente e o desenvolvimento socioeconômico.

“As recentes precipitações no Cunene, Kuando Kubango, Moxico, Luanda e outras províncias do país confirmaram o alto nível de incidência e riscos das cheias e débil gestão integrada dos recursos hídricos, sobretudo, da região do Cunene que ocasionou 22 mil deslocados ambientais, casas destruídas e 85 porcento dos agregados familiares em vulnerabilidade social extrema e insegurança alimentar”, disse.

A escolha deste importante tema identifica a responsabilidade e contínua dedicação da fundação e do seu patrono na abordagem cada vez mais participativa e diversificada das questões universais que contribuem não só para a legitimização dos objetivos e metas nacionais, bem com os compromissos internacionais.

A água, de acordo com a ministra, por existir em quantidades finitas, constitui um dos pilares do desenvolvimento, daí que o respeito a gestão da mesma ser universal e cheia de simbolismos desde o batismo à ciência, pois é indispensável a sobrevivência de todos os seres vivos e uma das componentes essenciais da vida.

A questão da água interpela, disse ainda Fátima Jardim, a humanidade no plano ético, no plano de justiça e de solidariedade, e faz dedicar e abordar assuntos de interesse multidiversificado que se inscrevem em programas temáticos que incluem a economia, ecologia, mudanças climáticas, tecnologia, desflorestação e poluição, encontrando–se a política da água integrada a viabilidade econômica.

O certame está subdividido em quatro painéis e durante os quatro dias, os participantes vão abordar questões como “Água e alimentação visando o fim da pobreza” e “água, saneamento e saúde para todos”.

“Monitoramento de indicadores associados aos objetivos do milênio”, “a água, as alterações climáticas e os desastres naturais”, “os princípios da gestão da água no quadro das alterações climáticas” e “a água, impacto ambiental e cenários de escassez”, bem como “o futuro da política da água e a crise global do ambiente” são outros temas para abordar no certame.

São ainda abordados a problemática do “triálogo interactivo governo, sociedade civil e ciência, visando a mitigação e gestão de catástrofes”, “cooperação para adequada gestão de bacias hidráulicas transfronteiriças” e “preservação de ecossistemas naturais na gestão integrada dos recursos hídricos”.

O papel das águas subterrâneas com reserva estratégia de água”, “a importância dos planos diretores de água e saneamento no êxito da implementação dos respectivos projetos” e “água para energia, energia para água”, assim como o “modelo financeiro para edificação de infra-estruturas de monitoramento hidrométrico, abastecimento de água e saneamento” também estão em debate.

O evento que conta com palestrantes angolanos, portugueses, brasileiros, italianos, ingleses, americanos, alemães, canadenses e espanhóis aborda ainda a “parceria público-privada na gestão da água: Experiências e oportunidades”, “reforma institucional e a regularização como questão fundamental dos serviços de água e saneamento”, “água, reflexos jurídicos de âmbito institucional, nacional e internacional” e o “papel das tarifas dos serviços da água”

Ministra quer universidade mais envolvida nos projectos ambientais


Fátima Jardim falava na cerimónia de apresentação da proposta de projecto sobre o Sistema de Compra de Resíduos não Biodegradáveis, de iniciativa da administração do município do Huambo.

Convidada a dar o seu parecer sobre a proposta de projecto, a ministra louvou a iniciativa e reafirmou que a Universidade José Eduardo dos Santos tem especialistas de várias engenharias que podem e devem dar o seu contributo para a sustentabilidade dos projectos ambientais.

"Há aqui no Huambo muitos especialistas capazes para consultorias e porque não a própria Universidade J.E.S, questionou-se, apelando à direcção, aos docentes e estudantes para que estejam mais próximo dos problemas", reforçou.

A ministra considerou esta proposta de projecto como uma solução dos problemas da província e do país, explicando que prevê separar o lixo, tratá-lo, reutilizá-lo e criar empregos.

"Todos podemos participar neste sistema que pode ser autofinanciado. Como vocês sabem o Presidente da República, José Eduardo dos Santos lançou ao executivo o desafio da aplicação das taxas tributárias, portanto, todos temos que participar", lembrou.

De acordo com a ministra, há necessidade de se generalizar a educação ambiental, para que a sociedade esteja sensibilizada e saiba cumprir com o seu papel.

No encontro, foi também analisada a necessidade de se localizar uma área para a construção do aterro sanitário da província, para tal a ministra sugeriu também que a questão fosse discutida em fórum com especialistas para se evitar erros ambientais.

A Universidade José Eduardo dos Santos, com sede no Huambo, abarca as províncias do Bié e Moxico. Com mais de cinco mil estudantes, foi criada no quadro do decreto 7/09 de 12 de Maio, do Conselho de Ministros. Fazem parte dela, a Faculdade de Ciências Agrárias (cursos de engenharia agronómica e florestal), os institutos e escolas superiores politécnicos, as faculdades de Economia, de Direito, de Medicina Humana e de Veterinária.

Conselho consultivo do Ministério do Ambiente/2010


Os participantes no encontro, decorrido na comuna da Calega, município da Caála, 36 quilómetros a Oeste da cidade do Huambo, apelaram também para o fortalecimento do papel do Ministério do Ambiente na resolução dos problemas ambientais que afligem o país, sobretudo no que diz respeito à gestão ambiental e protecção da biodiversidade.

A aplicação de novas tecnologias e melhoria dos procedimentos de avaliação de impacto ambiental foram também outras das recomendações saídas do encontro, que contou com a participação de técnicos do sector das 18 províncias do país.

Realizado sob lema "a biodiversidade é vida", os delegados recomendaram ainda ao Ministério do Ambiente para que continue a trabalhar na elaboração de legislação sobre questões ambientais, no sentido de proteger os recursos naturais e a reparação dos danos provocados pela degradação do ambiente.

Solicitaram também, entre outras acções, o reforço da cooperação institucional do Ministério do Ambiente para que possa exercer cabalmente o seu papel, com destaque para educação ambiental das pessoas, fiscalização, realização de auditorias, assim como apostar em novas tecnologias.

A reunião analisou, dentre outras, questões relacionadas com a restauração dos parques nacionais e propostas de integração de novas reservas de conservação.

Os diplomas reguladores das actividades ambientais, os mecanismos de fiscalização, o fomento de políticas de sensibilização e educação ambiental estiveram na centro das discussões.

Ministra reitera que qualidade ambiental é prioridade do Governo

Ministra do Ambiente da República de Angola 
A ministra do Ambiente e presidente do comité planeta terra de Angola, Fátima Jardim, reiterou hoje, em Luanda, que a melhoria da qualidade ambiental e de vida dos angolanos é prioridade do Governo e das instituições afins. 

A ministra do Ambiente e presidente do comité planeta terra de Angola, Fátima Jardim, reiterou hoje, em Luanda, que a melhoria da qualidade ambiental e de vida dos angolanos é prioridade do Governo e das instituições afins. 

Fátima Jardim, que falava nas XIV Jornadas da FESA, na qualidade de presidente do comité nacional planeta terra, fez saber que Angola tem 47 bacias hidrográficas e é o segundo potencial hídrico na África Austral.

Para a governante, a escolha deste importante tema para as jornadas da fundação identifica a responsabilidade e a contínua dedicação na abordagem cada vez mais participativa e diversificada de questões universais, que contribuem não só para a legitimação dos objectivos e metas nacionais, mais também internacionais.

Segundo ela, a água é uma questão de peso nas estratégias e geoestratégias de projecção do desenvolvimento em particular do humano razão pela qual a hidropolitica deste recurso já forjou conflitos e disputas que indicam a direcção de uma governança mundial.

O certame está subdividido em quatro painéis e durante os quatro dias os participantes vão abordar questões como “Água e alimentação visando o fim da pobreza” e “Água, saneamento e saúde para todos”.

“Monitoramento de indicadores associados aos objectivos do milénio”, “A água, as alterações climáticas e os desastres naturais”, “Os princípios da gestão da água no quadro das alterações climáticas” e “A água, impacto ambiental e cenários de escassez”, bem como “O futuro da política da água e a crise global do ambiente” são outros temas para abordar no certame.

São ainda abordados a problemática do “Triálogo interactivo Governo, sociedade civil e ciência, visando a mitigação e gestão de catástrofes”, “Cooperação para adequada gestão de bacias hidráulicas transfronteiriças” e “Preservação de ecossistemas naturais na gestão integrada dos recursos hídricos”.

“O papel das águas subterrâneas com reserva estratégia de água”, A importância dos planos directores de água e saneamento no êxito da implementação dos respectivos projectos” e “Água para energia, energia para água”, assim como “Modelo financeiro para edificação de infra-estruturas de monitoramento hidrométrico, abastecimento de água e saneamento” também estão em debate.

O evento que conta com palestrantes angolanos, portugueses, brasileiros, italianos, ingleses, americanos, alemãs, canadianos e espanhóis aborda ainda “Parceria público-privada na gestão da água: Experiências e oportunidades”, “Reforma institucional e a regularização como questão fundamental dos serviços de água e saneamento”, “Água, reflexos jurídicos de âmbito institucional, nacional e internacional” e “Papel das tarifas dos serviços da água”.

CONFERÊNCIA EM LUANDA SOBRE SAÚDE E AMBIENTE

Centro de Convenções de Talatona-Luanda/Angola
Luanda acolheu, na sexta-feira, no Centro de Convenções de Talatona, a II conferência interministerial sobre Saú de e Ambiente em África, estando previsto que seja inaugurada pelo Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

A conferência contou com a participação de 46 ministros africanos e 60 peritos, além de académicos, especialistas em saúde e ambiente, representantes de organizações internacionais e de ONG.

A conferência, a decorreu sob os auspícios da Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para o Ambiente e dos Ministérios da Saúde e do Ambiente do Executivo angolano, visa dar resposta às doenças relacionadas com o meio ambiente na região.

A primeira conferência realizada, em Agosto de 2008, em Libreville, reuniu os 52 países africanos que se comprometeram a implementar os 11 pontos prioritários para enfrentar os desafios relacionados com a saúde e o meio ambiente.
Dois anos depois, o encontro de Luanda vai monitorar e avaliar os compromissos assumidos naquela Conferência. 

Em Luanda foram debatidas questões relacionadas com as alterações climáticas e o ambiente e o estilo de vida. Esta conferência deve aprovar uma “Aliança estratégica entre a Saúde e o Ambiente” (HESA) com o objectivo de apoiar e impulsionar a implementação da Declaração de Libreville. Esta aliança tem, também, como objectivo desenvolver e coordenar as acções dos sectores da saúde e do meio ambiente para uma maior protecção e promoção da saúde pública.

O encontro contou com a presença da directora da Organização Mundial da Saúde, Elizabeth Chan, e do director regional para África, Luís Gomes Sambo.

Posição comum 

A II Conferência Interministerial adoptau uma posição comum para a África sobre as alterações climáticas e a saúde, disse o seu porta-voz. Miguel de Oliveira adiantou que essa posição vai ser apresentada na 16ª reunião das partes da Convenção Quadro das Nações Unidas dedicada à matéria, a realizar, no México, entre o dia 29 de Novembro e 10 de Dezembro.

A conferência, referiu, teve objectivos avaliar os progressos realizados pelos países africanos na implementação da Declaração de Libreville, identificar as acções necessárias à sua aceleração e chegar a um acordo sobre as prioridades do continente em matéria de saúde e de ambiente para a realização de investimentos acelerados, com vista a conclusão dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, incluindo as áreas de desenvolvimento de programas inter-países.

A Conferência de Luanda foi caracterizada por dois momentos. O primeiro, hoje e manhã, tem um carácter técnico e é dedicado à discussão dos documentos dos países e temas de interesse comum, devendo culminar com uma declaração técnica, a ser submetida aos ministros.

O segundo momento, na quinta e na sexta-feira, é uma a sessão ministerial, com a cerimónia de abertura, discursos das entidades de direcção da OMS, Programa das Nações Unidas para o Ambiente e a leitura da mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas.