terça-feira, 24 de agosto de 2010

POLUIÇÃO PREJUDICA QI DE CRIANÇAS

Estudos realizados por pesquisadores do Centro Columbia para Saúde Ambiental de Crianças mostram que poluentes podem afetar o cérebro em sua fase de desenvolvimento.  Durante 48 horas, a equipe de cientistas monitorou a qualidade do ar respirado por gestantes de Nova York nos últimos meses de gravidez.

A maior parte delas vivia em bairros de baixa renda, ao sul do Bronx ou ao norte de Manhattan, estando expostas a diferentes tipos de poluentes encontrados no ar das metrópoles. Cinco anos mais tarde, 249 crianças dessas mães foram submetidas a um teste de QI antes de entrarem na escola. Constatou-se que as expostas a mais poluentes antes de nascer fizeram, em média, cinco pontos a menos do que aquelas com menores taxas de exposição. 

Embora não seja definitiva, a pesquisa é uma evidência de que a poluição pode mesmo ter uma grande influência no desempenho escolar de crianças.

APRENDA COMO FAZER SÃO CASEIRO

Dar um destino correto ao óleo de cozinha usado ainda é um problema para muitas donas de casa. Uma alternativa para evitar que esse material vá contaminar solos e fontes de água é usá-lo para fabricar sabão. Abaixo, duas receitas de sabão em barra que podem ser feitas em casa.

Sabão em barra caseiro I
Ingredientes:
4 litros de óleo
1 kg de soda caustica diluída em 1 litro de água fervendo (fora do fogo)
 
Preparo:
Misturar e bater todos os ingredientes até o ponto.
Colocar dentro de caixa de papelão, em altura de uns 5 cm
 
Sabão em barra Caseiro II
Ingredientes:
4 L de óleo comestível usado
2 L de água
1/2 copo de sabão em pó
1 Kg de soda cáustica
5 mL de essência aromatizante (facultativo)

Preparo:

Dissolver o sabão em pó em ½ L de água quente
Dissolver a soda cáustica em 1 e ½ L de água quente
Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo
Mexer por 20 minutos
Adicionar a essência aromatizante
Despejar em formas
Desenformar no dia seguinte

O QUE É RECICLAVEL E O QUE NÃO É?

Você já ficou em dúvida na hora de separar os materiais para a coleta seletiva? Veja abaixo a lista do que não deve ser colocado no lixo reciclável.
Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros temperados planos.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.
Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.
Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustível e pilhas. [Observação: pilhas são recicláveis, mas não devem ser descartadas com os itens comuns, uma vez que exige um processo diferente].

CIÊNTISTAS APOSTAM EM RESFRIAMENTO GLOBAL...VERDADE vs MENTIRA? DEIXA O SEU COMENTÁRIO

Poderá assistir ou solicitar (envio ao seu e-mail) mais vídeos relacionados a partir da caixa de mensagem do blog.

IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Vivemos nos dias atuais uma época de acontecimentos estranhos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem a maléfica influência do modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, que promove uma grande pilhagem dos recursos naturais que nosso mundo tem a oferecer e, por isso mesmo, esse mesmo planeta que nos acolheu, tende a tentar “se livrar” de nossa presença como se fossemos um corpo estranho. Deixamos o planeta fraco e doente e, através de práticas danosas, provocamos a ira da mão natureza e encontramos a encruzilhada de nossas existências. Ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersos em nossos próprios resíduos.
Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da implementação de programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de que a forma como atuamos hoje, só nos levará para a destruição e o aniquilamento.
Compreender que aplicando uma política que promova a importância da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será muito mais fácil implementar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual.
Essa prática de convencimento, também se enquadra numa política de educação ambiental voltada para a sustentabilidade. Contudo, o público alvo será muito mais impermeável e reticente quanto à adoção dessas práticas. Tratando-se de gestores e de grandes empresários, apenas a visão de que poderão lucrar ou reduzir custos atuais será capaz de permitir um convencimento eficiente nesse grupo de indivíduos. Da mesma forma, a aplicação de dispositivos punitivos e uma legislação que trate de forma dura e eficiente os abusos; servirá como amparo para inibir os mais insistentes e menos afetos aos novos objetivos.
Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às conseqüências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CONSELHO PARA UM VERÃO SAUDAVEL


O que é uma Vaga de Calor? 
Uma vaga de calor corresponde a um período de alguns dias, normalmente no Verão, onde as temperaturas máximas são superiores à média normal para a época.

Porque nos podemos sentir mal com o calor?
O nosso organismo, para estar em equilíbrio, necessita de ter perdas e produção de calor idênticas. Se a
temperatura ambiente subir para valores muito elevados, o nosso organismo transpira e liberta calor. Se essas
perdas de água no organismo não forem compensadas por ingestão de líquidos, podemos sofrer desidratações graves.

Grupos de RiscoOs bebés, idosos e doentes acamados são especialmente sensíveis às variações de temperatura.

Efeitos do Calor no Organismo
 • Aumento das cãibras musculares
 • Exaustão pelo calor: dores de cabeça; náuseas; vómitos; tonturas; fraqueza; cãibras; pele húmida e pálida; temperatura corporal normal ou ligeiramente aumentada.

O que fazer se tiver estes sintomas
  • Repouse num ambiente fresco;
  • Dispa as roupas apertadas;
  • No caso de cãibra, massaje os músculos afectados para aliviar a dor;
  • Beba água, devagar e durante várias horas
 
Medidas de Auto protecçãoAs medidas de auto protecção que a seguir indicamos, irão ajudá-lo (a) a sentir-se melhor.
  • Ingira água com maior regularidade
  • Não beba bebidas alcoólicas;
  • Use roupas leves, largas e de cores claras;. As cores escuras absorvem maior quantidade de calor.
  • Evite usar vestuário com fibras sintéticas ou lã. Provocam transpiração, podendo levar à desidratação
   • Evite sair à rua nas horas de maior calor, mas se tiver de o fazer, proteja-se usando um chapéu ou um lenço
   • Evite realizar actividades que exijam muito esforço físico, bem como evite estar em pé muito tempo, especialmente em filas e ao sol;
   • Se estiver em casa durante o dia, abra as janelas e mantenha as persianas semi-corridas, pois permitirá a circulação de ar;
   • Durante a noite, abra bem as janelas para refrescar a casa;
   • Se tiver de viajar de carro, escolha as horas de menor calor para o fazer;

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ARCO DO CARVALHÃO/LAGOA DO ARCO/OÁSIS ARCO:NENUFÁRES EM PLENO DESERTO







Após uma longa caminhada pelo deserto do Namibe, lá para os lados de Porto Alexandre/Tombwa, na margem direita do rio Curoca, em frente à fazenda de S. João do Sul, eis que nos deparamos com este singular Oásis de indiscritível beleza, que nos faz sentir num outro planeta, pelos constrastes que se nos oferece aos sentidos.
O Arco é uma magnífica formação rochosa natural onde se respira um ambiente de silêncio, paz e calmaria. O deserto aperta o rio que, aqui, consegue espraiar-se e formar um lago de grandes proporções quando as chuvas são mais pródigas. De facto, ninguém fica indiferente ante a beleza que sobressai do azul esverdeado da Lagoa com a vegetação aquática que a cobre de onde sobressai uma profusão de nenúfares quando chuvas esporádicas alimentam o caudal do rio Coroca que lhes dá força e vida, para além da diversidade de espécies animais, com especial realce para aos belos e elegantes flamingos.
As rochas sedimentares mostram o que terá sido esta zona há milhões de anos atrás: um braço de mar, ou lago marinho, que secou progressivamente, em consequência da acção do sol que se abate sobre o deserto, da carência de chuvas, e dos ventos que secularmente as vem fustigando e desgastando.
Sobre este Oásis, que faz parte das belezas do Parque Nacional do Iona, refere uma Cronica intitulada «O Arco do Carvalhão», que encontrei em www.angola-saiago.net/arcos2.html :
 
«No meio dessa aridez avistamos o oásis... De longe, parecia um amontoado de rochas ovaladas, de enormes dimensões, sobrepostas, formando uma espécie de morro. Ao aproximarmo-nos, apercebemo-nos de que aquele amontoado tem um arco natural que dá acesso ao seu interior... Lá dentro, a lagoa, os nenúfares flutuando na sua superfície... A temperatura ali é o oposto do calor do deserto...»
Nessa Crónica, encontra-se também este testemunho escrito por um de dois aventureiros estado-unidenses, que «por alí andaram durante 3 anos, tendo percorrido cerca de 245.000 quilómetros pelos mais recônditos lugares deste planeta, o que lhes granjeou um registo no Guinness»:
"6 de Junho de 2000 - Deslocámo-nos através de uma estrada quase impecável, que corta a areia dourada do Deserto do Namibe e onde o cume dos morros se parecem com o topo das mesas. Que mistério será este que faz o vento moldá-los assim? Saímos da estrada em direcção ao Lago do Arco, onde havia uma pequena aldeia com cerca de 15 pessoas (crianças e adultos), que foram ao nosso encontro e nos olhavam com curiosidade. Percorremos uma pequena distância à volta da montanha de pedra até ao lago de um azul-safira, rodeado de plantas e palmeiras. Havia até nenúfares na lagoa. A Natureza tinha esculpido dois grandes orifícios numa das rochas da montanha, o que nos permitia visualizar a lagoa tanto de um lado, como do outro. Um trabalho de arte! O homem jamais teria criado tal maravilha da Natureza! ... "
(...)
“A lagoa junto ao Arco do Carvalhão chamava-se lagoa de S. João do Sul e fazia parte de uma fazenda com o mesmo nome, que distava de Porto Alexandre (hoje Tombua) uns 25 a 30 quilómetros por estrada. (…)”

VICE-MINISTRO DO AMBIENTE REITERA A NECESSIDADE DA PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE

Falando à impressa, à margem de um seminário alusivo ao Dia Mundial da Terra, o dirigente disse ser fundamental preservar a biodiversidade, mas para tal é imperioso sensibilizar as populações, para que saibam como manter puro o meio ambiente.

Sianga Abílio lembrou que Angola tem grandes potencialidades em recursos naturais, que devem servir a sociedade actual a vindoura, daí ser importante exporá-las com cautela, para beneficiar a todos.

Alertou, por outro lado, que as empresas e unidades de produção melhorem o seu posicionamento, introduzindo também aquilo que se pode chamar tecnologias ambientais.

Isso, considerou, permitira garantir a saúde e higiene dos trabalhadores, bem como melhorar a qualidade de vida das populações.

Julga ser necessário garantir que não haja poluição sonora, atmosférica e contaminação das águas e dos solos, por forma a assegurar a saúde das populações e o desenvolvimento sustentável dos recursos existentes.

O responsável do Ambiente informou que estão a sensibilizar as instituições públicas e privadas a fazerem um esforço para garantir o equilíbrio entre a economia e a ecologia, introduzindo as práticas ambientais nas unidades de produção e nas empresas.

A primeira manifestação do Dia Mundial da Terra teve lugar a 22 de Abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, activista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental.